Por que o peito de peru é um dos frios mais caros?

Brasil é um dos maiores produtores de peru do mundo, mas custos de produção interferem

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de carne de peru, mas apesar disso o corte dessa ave possui um custo elevado para o consumidor brasileiro.

Os custos de produção e criação das aves interferem no preço final, afirma a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), que informa que 63,47% da carne de peru produzida no país é consumida no mercado interno,

Segundo a ABPA, mesmo 63,47% da carne de peru produzida no país sendo consumida internamente, a procura do produto não é o principal fator que interfere no preço final, mas o custo de produção e criação da matéria prima dela, o peru. – Rogerio Cassimiro

Ricardo Castellar de Faria, presidente da Acav (Associação Catarinense de Avicultura), explica que o chamado índice de conversão alimentar é um dos fatores que afetam o custo da produção dessa carne.

O índice serve para indicar quantos quilos de ração são necessários para produzir 1 kg de carne de um certo animal.

O peru precisa consumir 2,7 kg de ração para produzir 1 kg de carne e o peso médio da ave para o abate é de 20 kg. Já o frango precisa de 1,65 kg de ração para cada quilo de carne e tem o peso médio de 3 kg.

Outro fator que influencia o preço é o corte usado para a produção: o peito do peru.

Na alimentação do Brasil, o corte mais nobre de uma ave é o peito, onde há mais carne, ao contrário dos Estados Unidos, o maior produtor de carne de peru do mundo, que considera a coxa, onde há mais gordura, a parte mais nobre.

Um reflexo disso é que o peito de peru é 50% mais caro do que o presunto de peru.

Fonte: Folha de S. Paulo

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